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Maternidade é um Ministério

A maternidade não é estação de flores. As famílias perfeitas só existem de fato em comercial de margarina ou nas fotos.

É fato que existem momentos de extrema alegria, satisfação e sonhos realizados, porém isso tudo também vem acompanhado de insegurança, medo, preocupações e algumas decepções. Muitas de nós precisamos nos dividir entre mil: esposa, mãe, ministério, amiga, filha de pais idosos, donas de casas, profissionais, conselheiras e tantas outras atividades que são exigidas de nós.

Sentimento de está sendo puxada por todos e em todas as direções, como se fôssemos feitas de elástico. Mas, por vezes, esse elástico sente que está prestes a se romper por conta do excesso.

Sentimo-nos sobrecarregadas e até culpadas porque amamos ser mãe e amamos nossos filhos intensamente, mas diariamente nos vemos diante de dificuldades que não imaginávamos enfrentar quanto tudo era apenas um sonho. Não foram poucas vezes e ainda hoje que me sinto pequena e perdida e minha pergunta logo do inicio era: “Será possível encontrar alegria, contentamento e um propósito nessa jornada chamada maternidade? Será que de fato vemos nossos filhos como preciosos presentes que devemos cuidar, entendendo que Cristo que nos confiou isso?

Precisamos entender que existem presentes que vem acompanhado de uma grande responsabilidade. Todo novo dia traz a oportunidade de semear amor, conhecimento e autoanálise de como não temos alguns do Fruto do Espírito, como somos carnais e o quanto precisamos de Deus nesse tão intenso e magnífico desafio.

Se entendermos a importância de nossa missão, deixaremos de acreditar em algumas mentiras da sociedade, da cultura e do próprio inimigo, alinharemos as nossa mente ao que Deus deseja (como isso é desafiador).

A vida de uma mãe deve ser celebrada e cada dia deve ser vista como especial. Eu sei que não sou “só” uma mãe. Eu sei que ser mãe é um dos papéis mais revolucionários, uma análise espiritual profunda de nossa carnalidade e transformador que uma mulher pode exercer. Sei também que é o trabalho mais difícil, que exige cada minuto das nossas emoções e até da nossa sanidade.

Ser apenas uma mãe não diminui a beleza e santidade da maternidade. As vezes lutar para ser vista e notada rouba a dignidade e a humildade desta posição que estamos, em nos tornamos mais por sermos menos. Em lavar os pés uns dos outros.

Quando Jesus foi acusado e posto à prova sobre quem Ele era, quando lhe perguntaram se Ele confirmaria quem disse que era, Ele não disse nada.

Vivemos em uma cultura que dá credibilidade a quem se destaca, a beleza, porém, em ser mãe é que a recompensa vem de uma forma tranqüila e longe de olhares.

A forma como Moisés me abraça e diz que me ama, e ninguém ouve isso, exceto eu. A forma como Melinda me pedi “socorro”, porque está se sentindo falta que sente ao lado dela, e isso é perfeito. Porque isso é o suficiente.

A verdade é que perdemos a capacidade de mantermos as coisas íntimas e reais. Quanto mais for silencioso para nós mais alto é para JESUS.

Se tivermos que justificar a nós mesmas, roubaremos a glória do que não é visto. Isso apaga a beleza invisível da posição de ser mãe e nos torna apenas mais um funcionário galgando degraus de uma escada corporativa, tornando a maternidade um emprego.

Não, a maternidade é um ministério e eu vou fazê-lo com o máximo de orgulho e humildade, vou fazê-lo com todo o meu coração e alma (minhas emoções as vezes me entristecem é bem verdade), mas vou fazer com prazer . Vou arrumar o cabelo alguns dias, mesmo que eu não saia de casa, e quando alguém disser “ah, você é só uma mãe que está escondida em casa?”, eu vou dizer: “Sim, porque eu não preciso dizer mais nada. Qualquer outra coisa seria inventar desculpas para a maior honra do mundo e o maior ministério que estou vivendo atualmente”



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