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Sentimentos movem o comportamento

Geralmente, nós nos preocupamos muito com os comportamentos, mas ignoramos os sentimentos. Recriminamos e repreendemos determinadas atitudes sem procurar compreender os sentimentos que as motivam.

Quando temos nossa autoridade ameaçada, reagimos de forma a aumentar a distância e as barreiras entre relacionamento pais e filhos, perdendo uma excelente oportunidade de nos aproximar e participar mais da vida dos filhos, entendendo o que eles sentem. Com a intenção de impor respeito, acabamos demonstrando falta de interesse em relação aos sentimentos por trás do mal comportamento.

Nos momentos difíceis dos filhos é que temos de estar mais próximos. Como esperar que eles confiem em nós, que acreditem que podem contar conosco, se demonstramos que só os aceitamos de cara boa, ou quando se comportam de maneira correta? Além disso, nós também perdemos o controle quando estamos com problemas. E não é o fato de eles serem os filhos e não terem as mesmas dificuldades que nóa, que os torna sem direito a determinadas reações.

Não temos de fechar os olhos para as atitudes erradas, deixar que os filhos façam o que bem entendem sem correção. É preciso corrigir sim, mostrar os erros, educar, impor limites. Entretanto, não podemos nos esquecer que também existem sentimentos. Sentimentos movem comportamentos.

Antes de criticar o comportamento, é preciso compreender os sentimentos. Nós julgamos as reações de forma muito superficial. Não procuramos entender suas razões.

Julgamos pelo que vemos e por isso cometemos muitas injustiças. Nem tudo é o que parece. Muitas vezes, as pessoas agridem por defesa, atacam por medo, ignoram os outros por acreditarem que serão ignoradas, agem com arrogância e superioridade por se sentirem inferiores.

Jesus nos ensinou a não julgar (Mateus 7:1). Essa função é de Deus, porque somente Ele entende as verdadeiras intenções do coração. Cometemos muitas injustiças, diariamente, ao julgarmos, pois o nosso julgamento é baseado nas aparências, na superfície.

Nossos filhos nos dão muitos motivos de alegria, mas quando cometem um erro, esquecemos todo o seu caráter e os julgamos apenas por aquele momento, muitas vezes impiedosamente, dizendo coisas que ferem e contaminam sua própria imagem.

Julgamos, rotulamos, acusamos, decretamos nossa sentença pelo que vemos, pelo que parece, sem tentar entender o que se passa no íntimo.

"O Senhor não vê as coisas como o ser humano vê. As pessoas julgam pela aparência exterior, mas o Senhor olha para o coração (I Samuel 16:7)"

Precisamos aprender com Deus a olhar mais para o que está no coração e não apenas o que está diante dos nossos olhos. Precisamos aprender a ser menos autoritários e mais compreensivos, menos juízes e mais amigos, ajudando nossos filhos a entenderem suas ações, a serem mais conscientes, aprendendo a mudar determinadas atitudes, preservando uma boa imagem de si mesmos.





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